Então é natal... E o que você fez?
- Isis C. Paranhos
- 24 de dez. de 2024
- 3 min de leitura

Essa pergunta, repetida todos os anos, vem como uma pausa coletiva. Ela nos convida a refletir, mas, muitas vezes, também carrega um tom de cobrança. Afinal, o que você fez com os últimos 12 meses?
E não me venha com essa máxima, como vou ser triste em 2024, se esse ano eu...
Não me entenda mal, celebrar nossas conquistas é imprescindível, contudo quero te trazer uma consciência neste dia.
Mas, e se, por um momento, você deixasse de lado as expectativas externas e se perguntasse isso de um lugar de acolhimento? E se, ao invés de pesar as conquistas ou as falhas como "suficientes" ou "insuficientes", você reconhecesse que tudo o que viveu – absolutamente tudo – teve um propósito na sua caminhada?
A verdade é que cada passo dado, por mais pequeno ou incerto que tenha parecido, te trouxe para o agora. Mesmo os dias em que você não quis sair da cama. Mesmo os erros que te fizeram duvidar de si mesma. Eles não te definem. Eles te moldam, e te ensinam.
Neste ponto do ano, é fácil olhar para trás e focar no que ficou pendente. No que você ainda não alcançou. Mas que tal mudar o foco? Que tal reconhecer o crescimento que nem sempre aparece nas listas de metas? Talvez você tenha aprendido a dizer "não" para o que não ressoa mais com a sua verdade. Talvez tenha se permitido sentir mais – tanto as dores quanto as alegrias. Talvez tenha percebido que amar a si mesma é mais importante do que agradar o mundo.
E aqui entra a pergunta que me fez refletir: como vou ser triste esse ano se… eu entendi que a tristeza não é minha inimiga?
A sociedade nos ensina a rejeitar a tristeza, a vê-la como algo a ser corrigido, superado, eliminado. Mas ela não é um erro. Ela é uma mensagem. Quando permitimos que a tristeza nos mostre o que precisa ser ajustado, ela deixa de ser um peso e se transforma em uma guia, apontando onde há desalinhamento entre quem somos e quem queremos ser.
Do outro lado, a alegria também é um sinal, mas não de que tudo está perfeito. Ela é um lembrete de que, naquele momento, estamos em sintonia com o que faz nosso coração vibrar. E juntas – tristeza e alegria – elas formam um espectro. Não opostos, mas complementares. Dois lados de uma mesma moeda que nos ajudam a navegar na direção de uma vida que faz sentido para nós.
A vida não é sobre erradicar um sentimento e buscar apenas o outro. É sobre entender que cada emoção é uma bússola, um toque no leme que nos direciona. A tristeza pede para desacelerar e observar. A alegria nos motiva a continuar. Ambas são partes essenciais da nossa experiência humana.
Neste Natal, não pergunte a si mesma o que você fez como uma cobrança, mas como uma celebração. Você está aqui, lendo isso, porque escolheu continuar. Escolheu crescer. Escolheu tentar, mesmo quando parecia difícil. E isso, minha querida, já é uma grande vitória.
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Este Natal, celebre não apenas o que conquistou, mas quem você está se tornando. Porque isso, minha querida, é o que realmente importa. 💫
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